Entrou no chuveiro com os óculos, agora aquilo tudo já fazia parte de seu corpo.
A água escorrendo pelas lentes, a cachoeira cobrindo a iris dos olhos do menino, era apenas uma cegueira paradisíaca - OFTAMOLOVE.
Assim, ele, descobriu que escrever o que acontecia, era pra ser usado em diários. Agora seus livros eram formados por histórias imaginárias, que eram mais modeláveis, livro dos sonhos.
Escrever não é fotografar, não é revelar uma realidade, uma ação ocorrida.
Escrever é sonhar, é modelar massas de letras sentimentais.
interstício02
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