Dizem que os olhos são espelhos da alma. Tenho miopia, roubaram meu óculos - e a cada dia que passa enxergo bem menos.
Uma vez mostrei minha alma e não conseguiram entender.
Agora fecho os olhos quando timidamente meu coração acelera - não quero que nada escape.
Meu único contanto com o exterior é o tato.
Não sei se é arriscar demais andar de cabeça baixa, se esbarrar infantilmente. Mas conto com você, quando ando no escuro - conto com seus olhos, pois os meus são sensíveis. Só espero que me guie, aperte minhas mãos, é o que tenho para oferecer. sinta-me.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
enviar-se
Meu caro desconhecido (se ainda assim posso te chamar),
Escrevo desta vez para falar de mim - é que quando te vi caminhando sozinho nesta cidade, que parece te jogar contra todo cinza, contrastando com a vibração das cores de teus defeitos, pude ver um raio de sol que atravessava teu cabelo, ressaltando um laranja, que para mim eram apenas minhas lembranças.
Parece que as poças d'agua, ainda nas ruas, servem para nos lembrar do passado, do ontem. E em meio ao gradiente que me apresentaram, pareço que ainda eu sou o estranho. Os meus olhos já não dizem nada e as palavras são perdidas por outras. Conheço-me muito menos que ti, não sei me expressar, senão por borrões de nanquim - que depois dou vida com aquarela.
Espero te encontrar e me perder mais um pouco.
J. Lordello
Escrevo desta vez para falar de mim - é que quando te vi caminhando sozinho nesta cidade, que parece te jogar contra todo cinza, contrastando com a vibração das cores de teus defeitos, pude ver um raio de sol que atravessava teu cabelo, ressaltando um laranja, que para mim eram apenas minhas lembranças.
Parece que as poças d'agua, ainda nas ruas, servem para nos lembrar do passado, do ontem. E em meio ao gradiente que me apresentaram, pareço que ainda eu sou o estranho. Os meus olhos já não dizem nada e as palavras são perdidas por outras. Conheço-me muito menos que ti, não sei me expressar, senão por borrões de nanquim - que depois dou vida com aquarela.
Espero te encontrar e me perder mais um pouco.
J. Lordello
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Interstício 08_ # de nº 20
O desejo que se faz quando apaga-se a vela, é que ela se mantenha acesa até o próximo sopro.
E no caos da eternidade, os símbolos vão se perdendo - as velas vão sendo trocadas. Até uma próxima chama.
E entre os dias, fico perdido na contagem.
Mas um ciclo dado _ o eterno.
Feliz aniversário, dia 8.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Carel
Mais on nerico
di la cormi um pas
De la melsoa jogare
Pertentembir onle su par
Que end catem
Ole, ole maes ser cas
Conde oen mare seguer
Contempular onle sur mar
Mondre seunde lus
o nelma contem nelos, cas
Embade mae mare halm
Cutimir onde sur gar
Bo me onds cheiries, onds vestenda la lus... me la onle por liarte, onds vireids la csus.
Creniante soir mamete ti que vi.
Pelmor dilti, lo me surti alt invers.
di la cormi um pas
De la melsoa jogare
Pertentembir onle su par
Que end catem
Ole, ole maes ser cas
Conde oen mare seguer
Contempular onle sur mar
Mondre seunde lus
o nelma contem nelos, cas
Embade mae mare halm
Cutimir onde sur gar
Bo me onds cheiries, onds vestenda la lus... me la onle por liarte, onds vireids la csus.
Creniante soir mamete ti que vi.
Pelmor dilti, lo me surti alt invers.
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